23 Apr 2019 11:55
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<p>ótimo a notícia de que a Receita Federal criou um grupo para investigar o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e os próprios auditores fiscais (Estado, 11/5, A4). Talvez esse grupo esclareça a monstruosa evasão de divisas, a silenciosa sonegação de impostos, que prontamente vem de longos anos, e acabe de vez com a pecha lançada sobre isso esse órgão de que os poderosos nunca são checados. Não são todos desonestos, porém seria excelente se fossem investigados amiúde profissionais liberais, comerciantes, empresários, enfim, todos os que recolhem tributos a teu bel-alegria, em detrimento de assalariados e aposentados, que são rigorosamente fiscalizados. A Receita tem fiscalizado os chamados sinais aparentes de fortuna, os gastos incompatíveis com a renda declarada dos contribuintes?</p>
<p>É hora de ponderar no futuro com responsabilidade. As eleições imediatamente estão chegando e desejamos alterar o Brasil. O país necessita de um novo time, disposto a fazer a coisa certa. Os eleitores têm a obrigação de escolher os melhores candidatos, munidos de ótimos programas de governo. Não há mais espaço para falsos salvadores da pátria.</p>
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<p>Para esses existem os presídios (não é mesmo, Lula?). A solução não é acessível, entretanto o primeiro passo é parar com a roubalheira de dinheiro público. Os candidatos estão com as propostas atrasadas. Eles necessitam se agrupar com gente séria para pensarem nos próximos empreendimentos, nas próximas gerações. Apesar de que se eleja o melhor administrador do universo pra Presidência da República, não haverá governabilidade.</p>
<p>Enquanto houver 35 partidos políticos, 513 deputados federais e 81 senadores, a maioria deles ávida e voltada para interesses pessoais, até escusos, o DNA da corrupção não deixará que o país prospere, do ponto de visão econômico, social e ético. Ou mudamos esse regime de presidencialismo de coalizão, que obriga o primeiro mandatário a responder às exigências dos membros do Legislativo, ou jamais sairemos nesse atoleiro moral, sem futuro.</p>
<p>‘Outsiders’, de que jeito? Produtora Brasileira Cria Seriado Dentro Do Facebook atualidade, com a saída de Joaquim Barbosa do páreo, comenta-se que não há mais outsiders na corrida presidencial. E fiquei pensando em como todo o sistema eleitoral brasileiro auxilia os que neste momento estão no poder. Os partidos com maior representação no Congresso Nacional têm mais tempo no malfadado “horário gratuito” - que nós pagamos, responda-se de passagem. E recebem mais dinheiro público - que assim como é nosso.</p>
<p>Esse dinheiro “público” vai para as mãos dos “caciques” das legendas partidárias, o que os privilegia em relação aos “índios” de pequeno plumagem, por óbvio. Entretanto a imprensa tem feito, preferencialmente, referência aos políticos famosos, dando maiores espaços aos mais bem colocados nas pesquisas. Necessitamos lutar para reformar, avigorar e aprimorar o sistema jurídico, para que possa, por meios democráticos e legais, pôr para fora do jogo os abusadores e os pseudopais da Pátria!</p>
<p>O Estadão de domingo passado trouxe as demandas do agronegócio para a segurança no campo e as possibilidades feitas pelos pré-candidatos nesta área. No silo das bravatas, coube até a tentativa de banalização do terrorismo - alguma coisa, infelizmente, previsível. Mas o apavorante, mesmo, é que a frase tecnologia só tenha aparecido uma única vez no discurso dos candidatos. Donde me pergunto: o que os distintos vão fazer nas feiras do setor, onde a tecnologia é sempre a vaca premiada? Produtores rurais só falam em drones, automação, big data, internet das coisas, inteligência artificial, desenvolvimento tecnológico.</p>
<p>Como são capazes de os Não Conseguiu Se Firmar No Time não perceber que o caminho pra aperfeiçoar a segurança é o mesmo? A população brasileira, e os militares sobretudo, estão estarrecidos: a cúpula da inteligência do governo Geisel - três generais - esteve com próprio general-presidente, e escolheram "continuar" com a política de eliminação de subversivos do governo anterior.</p>
<p>Sem a presença de Redes sociais: Cinco Maneiras De Fazer Filmes Curtos Bombarem , o detalhe vazou, inexplicavelmente, pra um agente da CIA no Brasil, naquele começo de 1974. Geisel teria imposto limites. Tudo isso nos conta um pesquisador da FGV, instituto ao qual Geisel revelou o que não revelou a mais ninguém. O nome do Gaspari aparece nos textos, todavia tudo o que sabe o enorme jornalista sobre o ex-presidente é informação de um terceiro, assessor de Golbery. A estória é quase surreal: o documento, com novas partes veladas, declara, textualmente, o "continuar a eliminação", segundo Matias Spektor.</p>
<p>Matias não disponibilizou original ou cópia de tal documento (como recomenda a sensacional prática cartesiana de procura histórica), dessa maneira torna-se dificultoso discutir em má tradução. Para que pessoas nunca viveu o mundo das decisões estratégicas, é excelente saber que indícios levam a análises que permitem comparecer conjecturas. É isto que se faz no mundo diplomático. Nunca um sim, nunca um não. A toda a hora um pode ser ou mesmo um precisa ser.</p>